domingo, 16 de dezembro de 2018

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O tempo e o barco.

( Nas chamas do autoconhecimento, só queimará o que você não é. )

O tempo revida, o relevo do ciúme, aquele vendedor de vinhos
A opinião dos corvos de ouro, a sonolência ocupada arranhando o veneno
Em febre seu nome não se traduz, o lado sombrio dos espantalhos
Você fita e enferruja para o alto, discretos mil dentes do riso inatural 
A misturada ânsia das moscas que moram no conhecimento súdito 

Sou o pagão apodrecido ou ruídos e idiomas? A hora é jovem e inapta?
O enigma do amigo que morreu, a chave do frio, venha, venha sem resmungar
A terra traz meu barco a deriva, animais puros e ocultos de novo, serpens
Nossa carne num veneno deleitoso, sorria e comemore, cair, viver, se tornar
O tempo ruge, repugnante, eu a terei, eu a entenderei, seremos estranhos.


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

...Ad portas.



Todo o imaterializado sangue do lobo que mastiga a lua
Chamou o escultor a espectra língua do ladrão penitente
Imerso ao fitar o caos tímido, a jornada do silencio de si
Morte impaciente, coagulo todo o ar, um peixe deus verde
O salão é falso, não o solo, encontre o ouro que sabe mentir.

Nove passeios a pé pela verdade, em seguida o lobo uiva
Atroar quente copa a raiz da respiração escura e pavorosa
Se origine do que bebe de minha veia e volte sempre ao intruso
Enigma humano do esquecimento, a cor que fiz de minha carne
A estratégia do conhecimento para o intimo de morrer.
...
...do cínico ao desprovido...


sexta-feira, 8 de julho de 2016

O aspecto do espelho.


Confiar no excêntrico ritmo, apenas memória do vento que eu respeitava
O rosto da historia, inadequação, confusão, a educação que a morte traz
A natureza que se retira, sombra a deriva, lenta, que fala para esconder
Ouça a outra terra, sem o trono da aparência, o animal ainda volta ao fogo.

Proscênio, breve, o gesto obscuro do olho, tangível no ar, uma virtude
A exuberância entrega seus ossos, e a hipocrisia recatada no gosto do vinho
Respire cadáver, lentamente, gentil solidão da idiossincrasia física, natural
Observando o barco negro que afunda o crepúsculo, sem saber o que pensa.

A macula, o tolo, a terra do cego, o ferido hipócrita da majestade se expõe
No cheiro do silencio que dorme a insignificância, constantemente admirado
O herói pragmático, antiquado, segura o espelho ante a natureza espúria 
A idade no corpo do tempo, respeito a atmosfera que encobre esse leito sem luxo.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

De repente, ouro.


O corvo brilhante facilmente agradável
O teu peão falhou
Tua boca órfã 
Uma futura virtude
A cela seria saúda
Queime seu nome
Morto em teoria
Querido ostracismo
Suicídio dedicado
Árvore luciferina
O espaço nu
Em voz alta
Alusão vasta em si
Deformado, tropel
De repente respira 
Naturalmente patético
O ato de enterrar a lua
Um campo hipnótico
Fantasmas queimando
Não recue
Eu sei que seu ouro enferruja.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sinfonia crua & vinho da ironia.


Atear silêncios as ruínas do cru que cura os pálidos em arvores
A sinfônica cabeça, negra curiosidade que nos envolve silente
O vinho nasceu gritando, o vestido da sinceridade bruxuleia
Graciosidade das rugas no rosto que some a cada ano maldito
Louve o que eu louvo, dizia a mão gelada, te conduzo ao perigo
Da vaidade a santidade o vazio mais lindo, aprecio tua morte de novo

Fantasie o amputado e suas cordas sentiram dor, o descuidado sorri
A luz nos roubou as cinzas do seio casto, os filhos da língua que chicoteia
Me dê mais, saberia seu nome mesmo que fosse numa língua morta
Pise na vila, beije a terra, beba o sarcasmo, domine a noite irônica 
Cave minha cabeça, a terra aqui é um lar venenoso, acorde o sangue.
REINE.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O Piano do Corvo.


Alma estática e a libélula negra, celestial, medieval, rumorejar imponente
Sua autoridade sangrando na crise da reputação, sem seus ossos amorfos
Estrelas estrábicas, não somos amigos, o ar carrancudo sorri e fita
Uma luxuria silvestre que se exuma, a unha da musica, o piano do corvo
A vela se afoga, o antônimo da poesia move se com cautela, subjuga dor
Uma fúria crescente, uma marca de delírio sem talento, uma letra solar
Os manequins acorrentados choram num cosmos alterado e irreal de novo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Desfile da imitação.


Concentre se no desfile da imitação, cosmosintese no navio arrogante
Os campos inconscientes, a coluna escreve na razão que sussurra efêmera
O hospede suicida sorri, nadar no câncer e optar pela maré inóspita e livre
Poderia cuspir em seu “DEUS” numa gentileza astral, incondicional, vital
Poderia cuspir em tua alma com uma caricia enquanto a musica acaba dissonante
Acorde a catarse, os ossos da imaginação a constante imagem preguiçosa fede
Inibo o seu frio, o próximo nevoeiro que me odeia, tua “saúde” que se assusta fácil.

Concentre se...
A nuvem que afoga.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Báculo do Silencio, Tempo & do EU.

O silencio por cada poro, pegue, arcano, individual, gotejado
Estagnado em vasta cordialidade, fitando a migração dos expostos
Cante ao luciferino, a terra ainda esta aprendendo a morrer
Quem quer olhar para isso? Dissonante pele, realeza de sangue.

A palidez foge a margem encriptadas pelo fardo conhecimento que rasteja
A pergunta com braços demoníacos sorri e nos faz belos e vivos
O báculo do silencio, tempo & seu EU, a velha natureza nos cobre
Uma esfera anômala, o inverno ainda tem seu instinto oculto aqui.

A espada estratégica da voz, do caminho e do ser!!!