sábado, 14 de agosto de 2010
INNO TRISTIS
Pequeninos fantoches apaixonados numa comedia brilhante
A perfeita ao longe num pedestal não mais interessante
Em palavras espantadas de areia em abas por faróis apagados
O perdão mais amável que jamais houve pelos muros alvos
As marcas vaiadas dos carinhos tão cínicos da perfeição
O doente não esta confortável no trono de sua comedia
Sou tão gentil na indisciplinada bata que te beijou a boca
Convidei a sinfonia para ser minha legião de alcovitados
Que fatal alivio é a doçura das escamas prestes a verdade
Caricias ou pensamentos foi nosso bom Satan idiota?
Um crime gozado numa opinião violenta da arte cinza
É apenas divertimento meu amor, É só isso, meu bom amor.
Mas qual tumula teria teu nome sem um cárcere?
E jaz nosso coração murcho como se jazem muitos cinzeiros.
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