domingo, 12 de dezembro de 2010
Temulência
Despertai, arenas e brotos, gloria e espaço
Turvai mandala e mandamentos, tua boca e outra
Família e moscas, rogai pai bom verme a rubra
Como es soturno, como es pouco, lua e mortalha
Oferendas da elegância e serenatas da apostasia
Seio ofenso, lúcifer e língua, febre protetora.
Sorrisos orgíacos que trevas minhas aplaudem
Sejais teu próprio apostolo da ignorância, medíocre
Orféico em colo concentrado, pó, pó, meio pó
A patera que sacrifico-me de corjas patéticas
Beijai-me, a morte despreza-me, esvazia-te
A sacra bondade do egoísmo nas rosas das covas.
Presenteei Deus com pele tua para sentir-lhe ódio
Vômito, amas tu o vômito? Amantes da perla
Sol em invernos, noite em grades, dor ao lembrado
Perlustro os tolos no mar belo dos humanos
Perceidas, Catharina nua concha negra
Cada pétala em seu túmulo, Cada virgem dentro de seu Deus.
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