segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pegue.

Vozes caem dos olhos fúteis de agora.
Nada há no prazer, sou meu herdeiro silencioso
Pregai meus quadros elegantes na dor salva
Quando vier, esqueça a vida, cheire somente meu corpo
Saberás notar me de outros aposentos ainda?
Serás a pior noite feliz?

Nadei vosso corpo
ainda choras á noite?
Ainda quer levar tudo?
Corra, sim, corra...
Deito me depois de vos
Somente um...

Venha aqui do lado de cima, falei a vos
Pegue minha vida, e chore com suas tolices
A beleza ainda é monótona?
Fome ilegítima de terra, olhos e saudades.
O trono treme com medo, quedo e cinza
E seus cabelos cortados ainda são honestos!

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