Um intimo degolado, feito de tranças ímpias em sorte e desejo
Falta a ruiva vértebra da rosada capa para vigília aveludada
Pois o punho põe a lua em sazão predileta e com força respiras
Mas a cousa espúria é febre nos laços da gravata puída do pobre
Que num cofre o coração sarnento roça a virilha desconfiada inda
Não pedes a mão da amada com vaporoso recanto molhado de novo
E no ouvido será a face negra da vespa que assombra o cadáver
Já que sombra adornada é a alma da cova que vem quente do lago
Porem vede, a chuva tem calcanhares meigos, mas um corpo cru
Logo assobia a cautela e o narigudo se joga à pantera azulejada
Carcoma querida noiva das pedras, és meu espelho uma fumaça
Que salobra o jugo em falácia e paira a convidada da morte d´hoje
Mas os crânios se vingam pelas rosas azuis e tochas esquecidas
Sim, reinamos para um martelo que chora e fala pelos cotovelos
Geme como um feto dopado e foge como se fogem mortos descalços
Pois em órbita os olhos saem das ruas peroladas e cantam e cantam
Que jubilo cheira frêmito à pousada da lua de novo, ó cão do céu?
Mas trai sem ranger a porta dos cílios que ajoelhado cospes larva
Não é a carne o ofício de “Deus”? Não é o colar que adorna a dor?
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