sábado, 10 de dezembro de 2011

Arcano.

Atrai-vos tal misantropia cálida
A beleza é monótona
Repousas na hora de Lucifer
O virgem recado sem coração
A margem da coroa numa pirâmide
Sem sentimentos...
Eis tudo infeliz, tristes e exaltados
Numa multidão de trajes
Túmido, eu odeio tua carne
O tesouro da luz proibida numa sombra
Velo o rio sem ânimo, estrelas bizarras comem.
Misantropia luz dos olhos, falai a herança
O ar não mais vive, está ignorante de vos
Os brancos e mórbidos soluços noturnos
E o beijo do seio não fala
Atavismo, cósmico, a beleza é monótona.

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