quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Onisciente?

Longe, quase um ano, um parto atônito cheio de dor
Fume longe da noite, aquelas pegadas mordidas odiando
Acaba uma comida morta e somos tão tristes sempre
Dai-me amor, jóia do absurdo, inóspito nas penas do olho alto
O ódio quer sempre filhos velhos para nadar na melancolia
Um tolo para uma pétala, uma dor para uma dor maior
Sonhe sempre com o fogo.

Anjos no hospital do Deus amputado sorriem com vergonha
Que bela vaidade, do amor se constrói a dor e a superioridade
Longa é a alegria dos mortos e ontem a beijei tanto
Sóbria num buraco de lã, quente e infeliz no corpo
Douda enorme, douda dorme, ninguém aplaude o coração
Retire-a dessa alma pura minha pequena 17 invernos
O silencio que a boca faz quando mastigo a tua alma

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