Agora, no impar da criação, rente a ironia
Lucífugos, minha carne supera a nova inveja
Arrisco a palavra decidida entre os surdos inspirados
E peço a mão, não para subir, e sim para vos erguer
A cima das cinzas penso, pó e sangue em tinta
Em limites que chamam de visão, mentira e vaidade.
Ser um deserto habitado na solidão da liberdade
Eu desprezo o teu conforto exaltado de poses
Uma presença, minha presença, uma visão
Tema exaltado, a nudez castiga o vaidoso.
Além do impar, do protagonista e do sereno, SAÚDE!
Uma arte sem publico, uma saúde sem seguidores
Odiado entre olhares em um mar perfeito de discórdia
A percepção em segredo de uma visão no caos individual
O universo da alma em transição dos sentidos vivos
Agora, no impar da criação, rente a ironia.
Invoque seu pai sem asas e terás um nada no espelho.
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