terça-feira, 17 de julho de 2012

Eternais.

Corvos entrelaçados, calçados e baptismo
A defunta e furta um toque da despida tímida
O fogo dos dentes florindo o que canta na noite
Línguas nervosas sucumbem o que resta do sangue
Mas o herói da alcova jamais alimenta o funesto.

Vades o lázaro da incompreensão de paixão pagã
Amas no repouso luar e ame o falho cume
Nutres o ludro lua que nem a noite oculta-me
Minuir vida que soluçara o desajeito de carícias
D`amargura as súbitas pisadas das cinzas mudas.

"Teste meu corpo com feridas novas e profundas e serei mais profundo
Como uma dor sem corpo ama o indigesto velho que ainda caminha
Livre o ar para dentro de ti que eu a vejo por belos olhos cuidadosos
Quieta para mim a tristeza já não traz a novidade boa da ceia
Acenas uma pele branca porcelana aos três deveres da dor maior."

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