sábado, 4 de agosto de 2012

Como a lua assombrada dela.

Exalta negação ao poente com viúva gozando de novo
Vos toca onírica a saudades negra de divina sedução
Virgem da derrota ao meu sombrio amor ilude-vos?
Calmamente beija-a tu sem emoção que douda sobes
A cravar uma porta branca no oceano do funeral
É tardar de vinho corpo teu, ama-me e morra
Leito fiel, magnitude em trevas ressalta, acolhe o ar
A terra está em frio e seu berço em boca minha.

Para consorte solve o nome de virtude à desconhecida
Recuara anjo da poeira e suas garras de Cristo assombrado
Sonhas uma exótica noite? Acalenta-te tristonha?
O boticário soluça e estremece o deleite ingênuo
Noctâmbulo vinho a ti que nada veras aqui
Pálida e sem dor, primavera da ilusão mortiça
Ternura das ternuras, como a lua assombrada da rua
Vastas celestes de teu rosto pequeno, escorre o lago.

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