Leigos santos, farfalham cranios exóticos pelo lago
Nomes reais se te amar, sombras tinham línguas e cheiro de vinho
Que lenda tão feliz, o ódio é sempre mais severo
A dor e a tristeza sempre trazem poemas severos.
Espelho, teu nome é crina feita d´alma e dança túmido
Nosso jardim de pele e línguas na cintura lenta
Musicas imperfeitas, larvas de Deus em ilha, já são nojo
Dentro de ti, pegadas em tuas letras, cílios em teu pescoço.
Um arranhão, a bainha morreu dormindo sozinha
Melhor não nascer para ser enorme, tudo é pequeno
O que cabe em teus braços que não olha para trás?
Um presente forrado de cura em uma letra ilegível.
Os olhos pensaram demais, a voz só falou tristezas
Hoje amar me não é só dor e cansaço?
Uma miséria para quem assim ousa pensar minha alma
E melhor não amar sendo enorme, tudo é pequeno nos pequenos.
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Volenti nihil difficile.