terça-feira, 20 de setembro de 2011

A imaculada.

Em vão está o sobrenome decrépito do honesto
Quiser-vos numa relva as trevas infinitas escrever
A sedenta retinha imagem minha que em passados dormiam
Revivo o ébrio dourado da estranha inocência.

A crença da primavera, a carne esta apodrecendo minha criança
Uma estrada desembarca com feridas na nuca
Que o frio conceba a mãe penumbruosa da solidão
Os crânios mentem num mundo distraído.

O véu dos tolos dá lhe morada nos ventres calados
O pálido beijar dos mares que dão-me os segredos
Serás a noite vossa noiva? Minha solitude? Assim tu diz
Inocente, o crime será perfeito nas nuvens.

A cobiça negra de um Deus desfeito!

Apostata, rasgarei minha vitima no escaldo vil
Não darei um sorriso, mastigados sorrisos assustam-te?
O alvo do crepúsculo de minha visão nua
Ela está sozinha e a febre esta fria e aberta.



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