quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os sinos que você geme.

Sem som numa cor que lhe sussurrei
E cria vultos meus, em sombras brancas tuas
O véu da criança que traz um cordeiro algemado
Laços para a esfinge envenenou me a ebriedade
Gárgulas risonhos, dor e poeira estéril de alegria.

Sussurrei anjo e calor sem teu nome, ridículo "Deus"
Sem roupas chegando em sua gentileza
Lhe toco o ombro e sorri uma espera molhada
E doutro o crime pálido em horas tardo.

Levo-os da poeira da vida que perfuma-te hoje
Ódio prima primavera, esqueço te da terra
Lábios para a ferrugem e nada mais mancha me
Como no som de uma fulga descrevendo teu cheiro
Sombras para o amor, sombras para as orações.

Daria me o sobejo necessário para a tristeza infinita?
Vem o hálito da igualdade e o ar da miséria descrita
Beijos para o corvo limpo? "Deus" o grande falcão mórbido
E por dor levai vos a isca do paraíso noite.

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