terça-feira, 9 de abril de 2013

#Senectus 4


Noite, teu nome é furna, um arrebol inverso bruxuleante dentro de uma felicidade tombada.
Por desertos e desertos do não dito em voz de pétala monstro, e cheiro mel ávido, pó da carne. Pare os demônios da turva pele, pois chorar não mata nada, venha à inevitável, venha, o EU cinza, o EU noite, o EU dor com sangue nato. Venha a natureza dos leopardos banhados, com sorrisos orgíacos que fé faz-se desculpa por maior ventríloquo empalhado, dócil e satânico, cave também todos os seios alvos, comam os corvos que sobrevoariam a rosada peliça em vultos jovens entreabertas. Que descanse a chuva das noivas internos da mente, que venha a poeira. É o nome que se dá ao que acorda e não come a dança do inimitável, mas uma comida comum em lonas! O balsamo das asas doentes, um amor estranho longe dos pecados da impressão amarga.
Comer os passos da paralítica mais bela, ó phebo, porque me clareia o infortúnio singular?
Sou a alegria exagerada, o Dionísio ártico da vida intensa dentro de um moço delírio tépido, o ar das UTI´s em movimento, o câncer dentro de mim num vinho negro de matrimonio dos sonhos e pesadelos!
Silencio, não vê que interrompem os gritos das soleiras felídeas?
Daí me mil beijos agora Satã, não fede tanto quando fico igual a você não é?
Ostracismo que hoje sorrio porque se a lua se rebatizasse com seu nome ela teria belos dentes para mostrar no fim da porta velada!
A morte natural dos animais, o "REI VITIMA"!!!

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Volenti nihil difficile.