terça-feira, 23 de abril de 2013

Covato & Lucarna.


Vai ante o seio bulício mão sombrosa a veia elegante
Se que me doura gesto fala a anciã vontade de asa leda
E pompa alva ruiva nua e tecida de lábio já rasgado breve
Rígida a linha coçava lustroso sendo já aperto tombado
Que gemia rosada a adega de gozo temporal em espreita
Mas era de canto o céu da língua que respiras gélida por viva.
Respire... a luxuria sussurra.

No outono dela o cheiro em ostra de carmesim veloz
Outrora de outra ontem lasciva em quente afogo olhar
No leito derrama cova adentro e fora à voz da cama
A aureola do inferno rosa mostra de brisa suada e rente
Qual coxa tua tem o nome de jóia, pelos e o sono que saúda?
Dura ante o seio bulício mão já tremeluza da alcova
Goze novamente impura! Gozai rio insano d´alma acordando.

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